Refugiado
Eu fujo, fugi.
Eu de outrora escorraçado, desgraçado.
Uma alma perdida buscando o fim da dor
Hoje eu luto, mato, grito, pra que os que meus irmãos
firmados pelos séculos de exploração
Não possam ter, assim
como eu
Um minuto de paz
Onde eu “colonizava”
Eles “invadiam”
Onde eu desbravava
Eles vêm causar destruição
E nessa guerra de narrativas de interesses vis
Os filhos da mesma mãe terra morrem pelas mãos de seus pais,
de seus filhos, de seus irmãos.
Filhos da puta! Senhores da navegação!
Fecham fronteiras, as quais um dia eles cruzaram, dizimaram
Outrora genocídio?
(não, apenas colonização, expansão, desbravamento)
E hoje? Genocídio? (não, apenas proteção,
segurança, discernimento).
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