Olhei para cima: havia um mosquito pousado na barra pararela à minha cabeça,não se movia,estava inerte,não sabia,sequer, se ele estava vivo.
Pessoas entravam conforme as estações passavam: Bangu,Guilherme da Silveira,Padre Miguel,Realengo,mas ninguém reparava no mosquito pousado na barra pararela à minha cabeça.
Talvez só eu visse o mosquito,talvez os outros não ligassem para o mosquito pousado na barra parela à minha cabeça,ou pior, talvez fosse eu como o mosquito,e estivesse pousado em uma barra paralela à cabeça de alguém que me observava,estava sem saber,sequer, se eu estava vivo.
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